LIBERDADE DE EXPRESSÃO E (DES)APRISIONAMENTO
Professora Msc. Marinês Z. Brun
Vivemos o privilégio da liberdade de expressão. Sim, privilégio, pois não vai longe o tempo em que manifestar opiniões, questionar, contestar eram motivos suficientes para, inclusive, pagar com a própria vida a ousadia de afrontar a quem autodenominava-se detentor do poder de salvaguardar as ideias propícias, adequadas e oportunas.
A era tecnológica nos oportunizou o apequenamento do planeta, o encurtamento de distâncias e o olhar para o mundo no conforto de nossos lares a um simples toque digital. Adentramos a era da liberdade e da liberalidade, das múltiplas possibilidades de nos expôr. Mas, até que ponto tal acessibilidade é positiva? Ou negativa?
Ainda não sabemos. Porém, o livre arbítrio pode estar fragilizado, ou, até, condenado. Pensamos com o coletivo, agimos, muitas vezes, sem clareza dos próprios e exatos pensamentos, sentimentos e valores. Guiados por expressões de outrens que circulam na grande rede.
Faz-se necessário desacelerar o frenesi voluptuoso da modernidade, engrandecer o mundo para nos aproximarmos do nosso mundo – o individual, o particular, o familiar. Atribuir-lhe o devido valor para, com toda a liberdade e curiosidade, redescobrir a própria essência e compreender a verdadeira face de ser o que é: HUMANO!
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